Atividades na água podem ser uma boa alternativa para os animais de estimação se divertirem no verão

A habilidade de nadar é aprendida pelos bichanos ao longo do tempo e de forma natural, através do uso das patinhas e da mobilidade músculo -esquelética a ser preparada e desenvolvida.

Os tutores, por sua vez, devem evitar locais desconhecidos e de periculosidade, evitando expor o seu animal a atividades aquáticas que envolvem profundidade, principalmente sem o uso de coletes salva-vidas ou boias. A maior parte dos afogamentos de pets, ocorrem quando o tutor não está por perto.

Tanto a natação, como outras atividades que envolvem o ambiente aquático interativo, além de agradáveis e divertidas, podem ser altamente benéficas à saúde e ao bem-estar do pet. Elas são eficazes no combate do estresse, da artrose, fortalecem o sistema respiratório e muscular, aliviam dores de coluna e contribuem na prevenção da obesidade. Mas, não se esqueça de que, uma consulta prévia com o seu veterinário de confiança, é muito importante para a verificação da saúde geral do seu animal.

Evite doenças! As condições de saúde e de higiene devem ser observadas com muita atenção!

Urinar ou defecar na água são situações que devem ser evitadas, mas que podem ocorrer durante as atividades aquáticas. As doenças zoonóticas são preocupantes e podem afetar os humanos. Cuide bem da higiene do seu pet, através da vacinação e da vermifugação. Caso apresentem machucados, feridas pelo corpo, doenças como dermopatias e cardiopatias entre outras, é recomendado que não entrem na água.

Para que a diversão em dias quentes não termine em atendimentos emergenciais, ficam as dicas:

• Evite exposição do animal ao sol nos horários entre às 10 e 16 horas. Proteja o seu amigão do câncer de pele;
• Use filtro solar apropriado a cada duas ou três horas, principalmente nas áreas que não possuem muitos pelos: focinho, orelhas, linha da coluna, barriga e redor dos olhos;
• No caso das atividades em piscinas, cuidado com a inalação de cloro, consumo da água imprópria para beber e irritações na pele. A inalação pode ocasionar tosse, irritação da mucosa pulmonar e dificuldade respiratória. A ingestão da água com cloro de piscina, pode ocasionar feridas na boca, língua, lábios e aparelho digestivo do animal (úlceras), vômitos, diarreia, inapetência, náuseas e dores na região do abdómen;
• Ao terminar a diversão na água, é importante dar banho no animal com água, shampoo e condicionador apropriados, diminuindo o riso de dermatites;
• As patinhas e as orelhas devem ser bem secas para evitar os fungos e, antes do mergulho ou atividade, é recomendado proteger os ouvidos do pet para evitar a otite, principalmente nos filhotes;
• Se a curtição for em lagos, rio ou praias, fique ligado, pois não são todas as áreas que aceitam a estada de animais de estimação. Além disso, fique longe de água parada, já que pode armazenar mosquitos, parasitas e amebas perigosas. Mantenha-se atento a outros perigos, como cobras, algas, vidros quebrados, metais pontiagudos que possam ferir seu animal. Evite também locais com forte correnteza.